domingo, 4 de setembro de 2011

Foi o domingo mais domingo que eu passei. Céu cinzento, ressaca, Marisa Monte cantava baixinho no meu ouvido e eu desejava como ninguém um alguém. Me sinto mal em estar escrevendo mais uma vez sobre a minha solidão chata e monótona. É triste. Eu só queria poder escrever sobre os dias de domingo felizes. Sobre o filme idiota que ele me levou pra ver, ou sobre o quanto que eu amo. Mas, não posso. Porque o meu 'ele' mais próximo disso está muito longe. E não há mais nenhum 'ele' em mente. Me deparo com essa situação idiota a mais de três anos. Sempre fui muito assim, carente. Sempre quis muito alguém ter por perto que eu pudesse contar. Que eu pudesse sorrir. Que estivesse ali, cuidando de mim. Nunca tive, nunca vou ter. E quase como um mantra repito isso mil vezes. "Nunca tive, nunca vou ter."

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