quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Depois que você passa muito tempo escrevendo sobre uma pessoa só, é muito difícil recomeçar tudo, escrevendo sobre outra. Assim, como é muito difícil falar com a outra pessoa, por mais que você goste dela. Medir palavras, tentar não exagerar ou não ser frio, mesmo que o que você queira é largar um "Eu te amo!" louco, solto aos quatro ventos. Talvez, eu nem o ame, só goste dele, mas como romântica, idiota e desvairada que sou, tudo que eu queria agora era falar pra ele sobre todas essas coisas doidas que passam na minha cabeça quando eu penso nele. Queria que ele soubesse que eu tive certeza que nós teríamos alguma coisa, desde a primeira vez que nos vimos naquele show de rock, no qual ele estava segurando o cigarro para cima, na mão direita. Logo eu, que nem gosto de cigarro. Sim, eu olhei pra ele, ele olhou pra mim e por mais que eu soubesse que ele estava com outra, eu não pude deixar de imaginar como seria se EU estivesse com ele. Como Deus escreve certo por linhas tortas, cá estou eu escrevendo sobre o cara que vem me ver todos os finais de semana e sempre que pode. Cá estou eu falando que estou tronxinha de amor por alguém que não faz nem 6 meses que eu conheço. Cá estou eu torcendo, rezando, de dedinhos cruzados e de mãos juntinhas pra a gente dar certo. Talvez se você visse isso que eu estou falando você diria: "Que exagero!". Mas, você quer pessoa mais exagerada que eu? Tenho tudo exagerado! O sorriso, o jeito de falar, alto demais ou baixo demais, as vezes rápido demais ou devagar demais. O meu olhar, de quem quer muito ou de quem não quer nada. Minhas roupas, meus gestos, minhas fotos, meus afetos, meus amigos... Eu sou um exagero em pessoa! Com tanta coisa em excesso assim, como querias que eu só 'gostasse de você um pouquinho'? Eu gosto de você muito! Demais! Excessivamente! Eu gosto de você e to te pedindo, agora... Gosta de mim?

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