sábado, 14 de abril de 2012

Sim, eu já quis muito você. Já te quis muito aqui. Já quis demais poder estar contigo 24 horas, todos os dias. Já pedi demais a Deus que o futuro chegasse rápido para que nossos planos pudessem se concretizar. Aqueles planos bestas tipo, casar, ter uma filha parecida com a Suri Cruise e um pirralhinho loirinho e bochechudo que, no caso, puxaria a mim. Já fiz trilhões de planos sozinha deitada na cama. Planos idiotas tipo, quando acabar a faculdade colocar meu consultório na sua cidade pra que a gente alugue um apartamento pequenininho e, finalmente, fique junto. E sabe o que mais? Me dá um apertinho ver que depois de anos construindo, concretizando e demolindo planos, tudo finalmente foi por água a baixo, de vez, pra sempre. Sabe o que é ainda pior? Não ter sua voz, seu sorriso, sua sms, seu bico quando eu decido uma coisa sozinha, seu abuso quando eu mereço, seu amor quando eu preciso. Dói não te ter comigo, mesmo que de longe. Dói saber que você está aí, longe de mim, com outra pessoa que, eu tenho certeza, que não te ama, não do jeito que eu amo. Outra pessoa que tem uma simples paixonite por sua casca. Que não conhece nem 5% do que eu conheço e sei. É triste saber que, ela não vai saber como reagir quando você ligar com aquelas crises, 4 da manhã, dizendo que a unica coisa que o segura nesse mundo sou eu. Quero demais entender pra onde foi tudo isso. Todas as juras, os pedidos, o toque diferenciado, o sentimento, o companheirismo. E não, depois de tudo o que passei nos últimos dias, vendo os meus últimos quase 4 anos jogados na sargeta, eu não te quero de volta. Mas queria entender. Queria conseguir não sentir desgosto quando falo no teu nome. Queria saber o que responder quando me encontram na rua e dizem: “E ele, como está?”. Quando há essa estupida pergunta me resumo a responder só um: “Espero que bem”. Respondo sabendo que estás ótimo e que eu estou cada vez mais tentando melhorar. Sem você não é fácil.

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