Hoje eu fiquei mal com motivos concretos, ao contrário dos outros dias que eu só lembrava e entristecia. Você não vai acreditar, mas hoje, eu achei o cartão que você me deu.
Lembra quando você ainda nem tinha me pedido em namoro e no dia dos namorados você mandou um buquê de flores pra minha casa? Nossa, quase chorei quando vi aquele monte de rosas vermelhas encima da minha cama, você e meu primo armaram pra cima de mim, e eu nunca imaginava ganhar um presente lindo daqueles. Pois é, as flores murcharam e o cartãozinho, eu fiz questão de guardar. Mas, nessa minha vida de nômade, eu não sabia mais por onde ele andava. Na verdade, nem lembrava mais da existência de tal cartãozinho. Hoje, arrumando a gaveta da minha mesinha e computador, eu vi um envelope branco que estava escrito “De: …, Para: Isabela Mariana”. Sabe aquele aperto? Me deu uma agonia, minha garganta secou, acho que toda umidade do meu corpo foi para os meus olhos. Saudade é algo realmente muito idiota. Faz chorar por besteiras como essa e me faz escrever como se você um dia fosse ler isso. Mas, não vai. Ainda bem, eu acho. Eu te amo, sinto sua falta.
Bela.
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